Vereador Possidônio cobra adicional de periculosidade para vigilantes e denuncia falhas graves em mutirão de cirurgias de catarata promovido pela Saúde estadual

por adm publicado 30/05/2025 08h19, última modificação 30/05/2025 08h19
O vereador Possidônio utilizou a tribuna da Câmara Municipal de Paulista, Durante a sessão ordinária desta terça-feira (27), para defender pautas voltadas aos servidores públicos e à saúde da população.

Durante a sessão ordinária desta terça-feira (27), o vereador Possidônio Fernandes (PL) utilizou a tribuna da Câmara Municipal de Paulista para defender pautas voltadas aos servidores públicos e à saúde da população.

O parlamentar solicitou o envio de ofício ao Poder Executivo cobrando o pagamento do adicional de periculosidade aos vigilantes que atuam nos prédios públicos municipais no período noturno. Segundo ele, diversos profissionais da categoria têm reclamado que o direito não está sendo incluído em suas folhas de pagamento.

Possidônio também defendeu que o rateio dos dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) que será repassado aos profissionais da educação contemple não apenas os professores, mas todos os trabalhadores da educação, como vigilantes, auxiliares de cozinha e merendeiras, entre outros.

Na área da saúde, o vereador alertou para graves falhas em mutirões de cirurgia de catarata realizados por empresas terceirizadas, com contratação pelo Governo do Estado. Possidônio relatou casos de erros médicos, incluindo o de sua própria tia, que teria perdido a visão de um dos olhos após a cirurgia. O esposo dela também sofreu complicações onde o mesmo teve que fazer um procedimento reparador que custou 20 mil reais conseguindo recuperar parte da visão.

Ele destacou que as secretarias municipais apenas realizam o encaminhamento dos pacientes e não têm responsabilidade sobre os atendimentos prestados por essas empresas. “As prefeituras acreditam estar oferecendo um serviço de qualidade, mas infelizmente a realidade mostra o contrário. Estão usando medicamentos vencidos e cometendo erros que custam a visão de quem mais precisa, conforme já foi destacado até pela imprensa nacional”, lamentou.